O comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, Mário Conde, disse que a situação foi prontamente controlada, prevenindo qualquer risco para as populações, o que culminou na finalização dos trabalhos sem registo de vítimas, nem danos materiais.
O alerta foi dado cerca das 12:15 para o derrame de “um produto altamente inflamável e tóxico” do tanque de um camião na Avenida Dom António Ribeiro, na freguesia de Água Livres, no concelho da Amadora, indicou Mário Conde, em declarações à agência Lusa.
Pelas 17:00, cerca de cinco horas depois do alerta, a situação já estava resolvida, os meios de socorro começaram a ser retirados do local e as pessoas regressaram às habitações.
A ocorrência obrigou ao corte da Avenida Dom António Ribeiro e à evacuação de casas e lojas numa área de 150 metros, porque a fuga no tanque do camião, de matrícula espanhola, “não foi muito grande”, indicou o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, sem conseguir precisar quantas pessoas tiveram de ser retiradas da área de perigo definida.
No local, nas operações de socorro, estiveram 72 elementos e 22 viaturas, incluindo do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e da Proteção Civil Municipal da Amadora, bem como um veículo de carregamento de garrafas de ar comprimido.
“Foi fácil de controlar, mas é um produto altamente inflamável e altamente tóxico, portanto houve a necessidade de pedir outros meios diferenciados para o local, com uma viatura de matérias perigosas do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, que levantaram o produtor e fizeram a recolha do produto para uns recipientes próprios para o efeito”, declarou o comandante Mário Conde, indicando que foram cumpridas as recomendações previstas na ficha de perigo do produto.
O comandante referiu que o camião vai fazer a descarga do produto na Resiquímica, em Sintra, distrito de Lisboa, e que o o motorista foi identificado.
Ainda segundo o responsável, o incidente deve estar relacionado com “um erro mecânico do tanque. Neste momento não há risco para a população, nem há neste momento, nem havia na altura, o que fizemos foi por precaução”, assegurou Mário Conde.
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