A iniciativa, hoje apresentada em Lisboa, envolve também o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e a cooperação do Conselho da Europa.
O ROMED visa reforçar a participação das pessoas ciganas na tomada de decisões locais.
O programa envolveu cerca de 100 pessoas destas comunidades na criação de grupos ativos na Figueira da Foz, Torres Vedras, Moura, Beja, Barcelos, Seixal e Elvas, de acordo com o gabinete da secretária de Estado.
A nova edição fica marcada pela assinatura de uma carta de compromisso pela secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, e a Letras Nómadas – Associação de Investigação e Dinamização das Comunidades Ciganas.
Serão prosseguidas estratégias locais de integração das comunidades ciganas, através de mediação, mas é também proposta a criação de novos grupos em municípios que precisem deste tipo de intervenção.
A mediação, segundo o gabinete de Rosa Monteiro, é uma peça fundamental na capacitação das comunidades locais “na melhoria das suas condições de vida, na integração de pessoas mais vulneráveis e aprofundamento de relações sociais positivas, em contextos multiculturais, e na prevenção da conflitualidade social local”.
O ROMED – Governação Democrática e Participação Comunitária Através da Mediação (2013 – 2018) foi uma iniciativa do Conselho da Europa a partir do Programa Europeu de Formação de Mediadores (2011-2013).
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