"Queremos ação rápida no terreno, queremos que os Ministérios da Administração Interna e da Saúde assegurem junto dos portugueses que tudo está a ser feito para resolver de imediato a situação e para garantir que as respostas que têm de ser dadas possam ser dadas no tempo devido", defendeu Ricardo Baptista Leite, em declarações à agência à Lusa.
O deputado sublinhou que o PSD não quer "contribuir para qualquer forma de alarmismo", mas sim para "ver soluções", admitindo chamar os ministros da Administração Interna e da Saúde ao parlamento, mesmo antes de setembro, caso se justifique.
"Em pleno verão, com um pico de temperaturas, tendo-se verificado o pico do número mortes na sexta-feira, o que traduz o período temporal e meteorológico que estamos a viver, não podemos aceitar que haja este tipo de condicionamento do nosso sistema de segurança e de resposta rápida, que correspondem não apenas à questão da emergência pré-hospitalar, mas também a outras situações de emergência, como a resposta em contexto de incêndio", argumentou.
O Correio da Manhã (CM) noticiou hoje que a central em Oeiras, que serve nove distritos do sul do país, está com falta de pessoal, tendo atualmente quatro funcionários quando o ideal seriam 12, o que fez aumentar o tempo de atendimento durante o mês de agosto.
Ao CM, o Ministério da Administração Interna admitiu que este "serviço é gerido de modo a que, nos turnos com menos movimento, esteja um menor número de operadores em atividade" e que está "a decorrer um novo processo de recrutamento junto da GNR".
"Há respostas que o Governo terá de dar, mas, neste momento, mais do que respostas, precisamos de ação, que é o que não temos tido", insistiu Ricardo Baptista Leite à Lusa, sublinhando que "o importante é que, no decorrer do verão, se resolvam os problemas, que se consiga dar as respostas necessárias que as populações precisam".
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