"Agora é altura de votar, não é altura de intervir", disse, à chegada ao último dia do 40.º Congresso Nacional do PSD, cerca das 09:50.

Minutos antes da chegada de Luis Montenegro votou o seu adversário nas últimas eleições diretas para a liderança do PSD, Jorge Moreira da Silva.

A reunião magna do PSD termina hoje com o discurso de encerramento de Luís Montenegro, mais virado para o país, e com a eleição dos órgãos nacionais, para os quais pediu “apoio significativo”.

No arranque do congresso, na sexta-feira, Montenegro prometeu para hoje algumas propostas concretas, nomeadamente sobre o programa de emergência social que defendeu durante a campanha interna.

“O Governo anda desnorteado e anda desfocado do essencial (…) O Governo não responde, assobia para o ar, não tem a coragem de ter um programa de emergência social, mas nós no PSD vamos trabalhar para apresentar medidas concretas neste domínio e nas conclusões deste congresso terei ocasião de vos deixar já algumas linhas de orientação daquilo que o Governo pode e deve fazer para ajudar as pessoas que estão numa situação económica e social muito debilitada”, afirmou.

Luis Montenegro defendeu que o Governo tem “obrigação moral” de usar o excedente de receita fiscal que tem para ajudar quem atravessa maiores dificuldades com a inflação.

A votação para os órgãos nacionais decorre entre as 09:00 e as 11:00, com a curiosidade de se saber se Montenegro terá uma votação reforçada para a sua Comissão Política Nacional. No último congresso, a direção de Rio recolheu 67,6% de votos.

Na sua direção, Luís Montenegro manteve segredo até ao fim, e surpreendeu com o anúncio para vice-presidentes o eurodeputado Paulo Rangel e do adversário na corrida a liderança de 2020 Miguel Pinto Luz, além de apoiantes de sempre como Margarida Balseiro Lopes, Paulo Cunha ou António Leitão Amaro.

Para o Conselho Nacional, a direção apresentou uma lista encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e da antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, e já viu ‘encolher’ a concorrência.

Em vez das onze listas apresentadas no último Congresso, em dezembro do ano passado, ao chamado parlamento do partido, hoje vão a votos apenas sete e nenhuma delas com uma tónica de oposição.

Na sessão de encerramento, prevista para as 13:00, marcarão presença representantes do PS, CDS, IL, PCP, PAN, Livre e Chega e também o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, aceitou o convite do PSD para estar no Pavilhão Rosa Mota.

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