Contactado pela agência Lusa, Carlos Lima adiantou que, além da PSP, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) também se vai deslocar ao local para investigar as causas do acidente de trabalho que vitimou um homem, com cerca de 40 a 50 anos.
O comandante dos Bombeiros de Ponte de Lima referiu que “o paiol ficou todo destruído” e disse “não ser a primeira” explosão na empresa.
Com mais de 120 anos de existência, além da fábrica de fogo de artifício em Ponte de Lima, o proprietário daquela unidade tem um paiol fixo na ilha da Madeira.
“Na minha vida de bombeiro já vim aqui a várias explosões, sempre com vítimas mortais”, observou o comandante.
Carlos Lima acrescentou que quando se dirigia para o local a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) sofreu um acidente de viação, uma colisão frontal, com uma viatura ligeira de transporte de mercadorias que causou três feridos ligeiros, transportados ao hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.
Anteriormente à Lusa, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho, Marco Domingues, disse que a explosão não causou um incêndio.
O responsável referiu que a explosão ocorreu num dos vários paióis do complexo, “um dos mais afastados da fábrica” de pirotecnia.
Segundo o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho, Marco Domingues, “a explosão do paiol onde se encontrava armazenado material pirotécnico foi sentida na freguesia de Cendufe, no concelho vizinho de Arcos de Valdevez”.
A distância entre a freguesia de Santa Cruz do Lima e a de Cendufe é de cerca de 18 quilómetros.
O alerta para a ocorrência foi dado às 13:30. No local chegaram a estar envolvidos nas operações de socorro 23 operacionais e nove viaturas.
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