A informação foi dada à agência Lusa por um dos voluntários do centro, que precisou que o cordão policial é constituído por sete agentes e que estão no local um total de 20 polícias.
“Está um perímetro de segurança [da PSP] à porta”, referiu Bernardo Alvarez, adiantando que os proprietários estão a “cortar a água e a luz”.
Cerca de uma dezena de seguranças privados entraram às 05:00 de hoje naquele centro de apoio a carenciados, para tentar despejar as pessoas que ali se encontravam, porque o espaço foi ocupado ilegalmente.
De acordo com Bernardo Alvarez, encontram-se dentro do edifício quatro pessoas que se recusam a sair, bem como cerca de uma dezena seguranças privados e a advogada dos proprietários.
Todos aguardam a chegada da Proteção Civil para a avaliar o Seara – Centro de Apoio Mútuo de Santa Bárbara.
No local, a Lusa constatou que há pertences de pessoas no passeio e que o ambiente está calmo.
O Seara – Centro de Apoio Mútuo de Santa Bárbara, em Arroios, foi criado por um grupo de pessoas que ocupou um antigo infantário abandonado e o transformou num centro de apoio de ajuda a pessoas carenciadas, incluindo sem-abrigo.
Quando ocuparam o espaço, os voluntários não sabiam quem eram os proprietários do imóvel, mas mais tarde descobriram que foi vendido a uma empresa de imobiliário e depois em parcelas a três pessoas que vivem no estrangeiro.
Os voluntários enviaram email a várias entidades, entre as quais a Câmara Municipal de Lisboa e a PSP, a informar de que iriam ocupar o espaço e os motivos.
Hoje, pelas 05:00, foram alvo de um despejo.
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