Em comunicado, o Museu Mauritshuis garante que a obra de arte, um dos mais célebres retratos pintados por Vermeer, não sofreu danos e que a sala onde está exposto foi fechada ao público para investigação.
O vídeo do ataque, partilhado nas redes sociais, revela dois homens junto à pintura de Vermeer, um dos quais com a cabeça encostada ao quadro e o outro a despejar-lhe uma lata de sopa de tomate. Os dois ativistas vestem uma camisola com referência ao movimento Just Stop Oil.
“Como é que te sentes ao ver algo tão bonito e valioso ser aparentemente ser destruído diante dos teus olhos? Sentes-te indignado? Ainda bem. Onde é que está esse sentimento enquanto o planeta está a ser destruído? Esta pintura está protegida por vidro, não se preocupem. O futuro dos nossos filhos não está protegido”, afirma um dos ativistas, perante os olhares dos seguranças e de outros visitantes que o mandam calar.
O ataque de hoje é semelhante ao ocorrido no passado dia 14, em que ativistas ambientais do movimento Just Stop Oil atiraram o conteúdo de duas latas de sopa de tomate ao quadro “Girassóis” (1888), de Van Gogh, em exposição na National Gallery, em Londres. O quadro ficou ligeiramente danificado.
Em julho, colaram-se à moldura do quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, na Royal Academy of Arts de Londres, e ao quadro “The Hay Wain”, de John Constable, na National Gallery.
O grupo tem chamado atenção, e é alvo de críticas, por direcionar as suas ações contra obras de arte em museus.
No fim de semana passado, ativistas do grupo alemão de ação climática Letzte Generation atiraram puré de batata a um quadro do pintor francês Claude Monet, em exposição no Museu Barberini de Potsdam, na Alemanha.
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