Em declarações à agência Lusa, José Gouveia explicou que tem estado “sempre em contactos diretos” com o município e que já se reuniu com o presidente da autarquia, Carlos Moedas, e com o vereador com os pelouros da Segurança e Polícia Municipal, Ângelo Pereira.

“Penso que no início de junho nos vamos sentar todos à mesa e delinear um plano para as questões de segurança e maior presença da PSP junto aos espaços de diversão noturna, calculando que os participantes na JMJ vão ter acesso a essa diversão”, adiantou.

José Gouveia explicou ter já sido feita uma visita guiada na zona ribeirinha, “na maior zona de diversão noturna”, a Avenida 24 de Julho, com responsáveis da PSP e da Administração do Porto de Lisboa, para ver as condições de segurança e ver como estava toda a área que se encontra em obras.

Na zona ribeirinha de Lisboa, inclusive a Avenida 24 de julho, encontram-se diversas obras a decorrer, nomeadamente a expansão da rede do metropolitano (com o prolongamento das linhas Amarelas e Verde) e o Plano Geral de Drenagem, que levam ao condicionamento do trânsito.

A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.