Um total de sete barcos, transportando 464 migrantes, desembarcou na ilha nas últimas 24 horas devido à melhoria das condições do mar, informaram as autoridades, citadas pelos meios de comunicação locais.

Três embarcações, com um total de 181 migrantes do Iémen, Bangladesh, Egito e Paquistão, foram resgatadas durante a noite e ao amanhecer por barcos patrulha da Guarda de Finanças e da Autoridade Marítima, auxiliados pelo navio dinamarquês da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costas (Frontex).

Associações que disponibilizam apoio a migrantes:

JRS Portugal — O gabinete jurídico "tem como objetivo assessorar juridicamente os utentes no seu processo de regularização, bem como emitir pareceres e orientações técnicas internas em matérias de Lei de Estrangeiros, Lei de Asilo e legislação acessória". Saiba mais aqui.

Renovar a Mouraria — Centrada na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, esta associação ajuda com os processos de regularização de quem "vive, trabalha, estuda ou tem filhos que estudam" naquela zona. Conheça o projeto aqui.

Lisbon Project — Este projeto tem como objetivo "construir uma comunidade que integra e capacita migrantes e refugiados". Nesse sentido, tem também disponível um gabinete de apoio jurídico. Fique a par de tudo aqui.

Mundo Feliz — Esta associação ajuda os imigrantes no processo de regularização em Portugal e também na procura de emprego, entre outros serviços. Saiba mais aqui.

Linha de Apoio ao Migrante — Esta linha "tem como principal objetivo responder de forma imediata às questões mais frequentes dos migrantes, disponibilizando telefonicamente toda a informação disponível na área das migrações e encaminhando as chamadas para os serviços competentes". Contactos: 808 257 257 / 218 106 191. Mais informações aqui.

No domingo, registaram-se também outros quatro desembarques de 283 migrantes sudaneses, egípcios, paquistaneses, senegaleses, eritreus e etíopes, todos provenientes dos portos líbios de Sabrata e Zuara, segundo os próprios migrantes.

De acordo com dados provisórios fornecidos pela Frontex na semana passada, as entradas na União Europeia (UE) de migrantes irregulares caíram 38% em 2024, atingindo o nível mais baixo desde 2021, principalmente devido a uma queda de 59% nas chegadas através da rota do Mediterrâneo Central.

A diminuição deveu-se a uma redução das partidas da Tunísia e da Líbia, com 67.000 travessias, e à quebra de 78% nas chegadas pela rota dos Balcãs Ocidentais.

Enquanto se registaram aumentos na rota do Mediterrâneo Oriental, com um aumento de deteções de 14% e 69.400 travessias irregulares, na rota da África Ocidental, as Canárias registaram um aumento de 18% das chegadas, para quase 47.000, o valor mais elevado desde que a Frontex começou a recolher dados, em 2009.

No ano passado, mais de 2.200 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo, 1.700 das quais na rota do Mediterrâneo Central, segundo a ONU, que registou um número semelhante em 2023.