Segundo o INE, esses 17,2 milhões de visitantes representaram um aumento de 10,6% (1,6 milhões de visitantes) face a 2016.
Esta subida, e acompanhando o impacto do turismo cultural dos anos recentes em Portugal, deve-se "de forma significativa", refere o INE, ao número de visitantes estrangeiros que em 2017 atingiu os 7,7 milhões (mais 15% do que em 2016).
Para traçar o panorama dos museus portugueses, o INE apenas teve em consideração 430 entidades, de um universo de 680 em atividade em todo o país, com base em cinco critérios: Museus que tivessem pelo menos uma sala de exposição, pelo menos um conservador ou técnico superior, orçamento e inventário, e estarem abertos ao público.
Por regiões, quase metade do total de visitantes (46,6%) esteve em museus da área metropolitana de Lisboa.
Entre os estrangeiros, a maioria (57,6%) também preferiu visitar museus na região de Lisboa.
Os museus de arte foram os que receberam mais visitantes (30% do total), seguindo-se os museus de história (26,3%), e os museus especializados (13,7%).
Além do aumento do número de visitantes, os museus portugueses registaram também uma subida do número de trabalhadores, de 6,9%, para um total de 4.590 pessoas.
Cerca de 88% inseriam-se nas categorias profissionais, como conservadores e técnicos superiores, pessoal técnico e pessoa auxiliar. A eles juntaram-se ainda 479 voluntários.
Segundo o INE, em 2017 houve uma redução de 4,4 milhões de bens culturais existentes em museus, para um total de 19,1 milhões.
Isto deveu-se ao "arquivo de bens de filatelia e documentação histórica e bibliográfica realizada por alguns museus, deixando assim esses bens fazer parte do respetivo acervo".
A maioria dos bens colocados em acervo nos museus ainda é de natureza arqueológica (30,3%) e bibliográfica e arquivística (27,8%). Os bens etnográficos representaram apenas 1,8% do total de bens em acervo nos museus.
Em 2017 estavam ainda classificados 4.521 bens imóveis, dos quais 3.436 eram monumentos.
Comentários