O tribunal absolveu uma das estudantes, Matilde Ventura, da acusação de ser a promotora da manifestação ilegal no Ministério da Saúde, mas condenou as outras quatro estudantes – Jéssica Silva, Joana Fraga, Ideal e Gon – que, numa nota à Lusa, esclareceram a intenção de converter as multas em trabalho comunitário em associações do movimento social.
Na mesma nota, as estudantes anunciam que no próximo dia 13, sexta-feira, vão entregar ao Governo uma ‘Carta de Estudantes pelo Fim ao Fóssil até 2030’.
Em solidariedade com as cinco estudantes, os movimentos Greve Climática Estudantil e o Coletivo pela Libertação da Palestina convocaram uma vigília de apoio para esta manhã à porta do tribunal, em Lisboa.
As estudantes estavam acusadas de, na manhã de 09 de maio, terem bloqueado a entrada do edifício do Ministério da Saúde com o objetivo de reivindicar o fim dos combustíveis fósseis até 2030, alertar que a crise climática é uma crise de saúde pública e acusar o Ministério da Saúde de “inação”.
O protesto inseriu-se na “Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil”, uma onda de ações direcionadas às instituições que os jovens do movimento acusam “estar a falhar” no combate às alterações climáticas.
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