A Queima das Fitas regressa quase dois anos após um interregno provocado pela pandemia, começando na noite de quinta para sexta-feira com a Serenata Monumental, que vai realizar-se na Sé Nova, ao contrário da habitual Sé Velha, e com uma lotação máxima de seis mil pessoas, afirmou hoje à agência Lusa o secretário-geral da comissão organizadora, Carlos Missel.
A mudança de local deve-se a uma maior facilidade de controlo das entradas e saídas na zona da Sé Nova, explicou.
Face à pandemia, a organização lançou seis mil bilhetes gratuitos para a Serenata na segunda-feira, que “esgotaram no espaço de uma hora”, referiu Carlos Missel, salientando que os estudantes e também ex-estudantes que não tiveram oportunidade de participar no evento nos últimos dois anos estão “expectantes para participar”.
Já no recinto da Queima das Fitas, com noites de concertos entre sexta-feira e dia 29 de outubro, haverá uma lotação máxima de 20 mil pessoas por dia, tendo a organização já vendido “mais de cinco mil bilhetes gerais”.
Nas noites de sexta-feira e sábado, a organização espera “atingir a lotação máxima”.
Pela Praça da Canção, vão passar nomes como Wet Bed Gang, Diogo Piçarra, Plutonio, Nenny ou Chico da Tina.
Karetus, Fernando Daniel, Saul, Julinho KSD, Ana Malhoa e T-Rex são outros dos artistas que vão atuar na Queima das Fitas.
No domingo, apesar de não haver cortejo (este ano terá apenas um desfile “simbólico” dentro recinto), mantém-se o habitual concerto de Quim Barreiros, acrescentou.
Para Carlos Missel, a aposta em nomes nacionais para o palco principal da Queima deve-se à necessidade de “dar pessoas seguros” na retoma, salientando que só no início de setembro a organização teve indicações de que seria possível realizar o evento.
O palco secundário é programado pela Rádio Universidade de Coimbra, entre sexta e segunda-feira, onde irão atuar, entre outros, As Docinhas, O Gringo Sou Eu, Sereias, Salome ou King Kami.
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