Em comunicado, a Câmara de Olhão (distrito de Faro) ressalva que a intervenção, da responsabilidade da Sociedade Polis Ria Formosa, já obteve o visto do Tribunal de Contas e poderia começar já em abril, contudo, foi decidido adiar o início das obras para depois do verão.
"O município negociou com os vários envolvidos para que a intervenção tenha início apenas em outubro, depois da época alta, para não prejudicar os comerciantes da zona, que ali recebem muitos milhares de turistas até ao final de setembro", refere.
Citado no comunicado, o presidente da autarquia, António Miguel Pina, descreveu a requalificação daquela "zona nobre" de Olhão como "um projeto que vai orgulhar todos os olhanenses e mudar a face da cidade”.
O projeto, apresentado há um ano, representa uma "verdadeira revolução numa das zonas mais nobres da cidade", idealizada pela equipa da arquiteta Amélia Santos.
Ao abrigo da intervenção, vão ser requalificados os jardins Patrão Joaquim Lopes e Pescador Olhanense, a zona dos mercados municipais e a Avenida 5 de Outubro, tornando a zona mais "moderna", mas preservando a tradição, e "amiga" dos peões.
"O denominador comum do projeto de intervenção é a evocação da ria, do mar e das tradições locais", conclui a autarquia, sublinhando que a cidade ficará dotada de uma frente ribeirinha "única no Algarve".
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