
Numa informação enviada à agência Lusa pelas 7h45, a empresa explica que, após o apagão que afetou a Península Ibérica e parte do território francês desde a manhã de segunda-feira, a religação da rede foi feita em cascata (alta, média e baixa tensão) e que foi possível recuperar mais depressa o fornecimento de energia "fruto da gestão integrada da rede nos vários níveis de tensão. Temos a rede reposta a 100% e normalizada”.
O presidente do Conselho de Administração da E-Redes, José Ferrari Careto, citado na informação, explica que a E-Redes, em colaboração com o Operador de Rede de Transporte (REN) "colocou em ação o Plano Operacional de Atuação em Crise, no estado máximo de Emergência, face aos problemas que afetaram a rede elétrica nacional às 11h30 de segunda-feira, 28 de abril, com o objetivo de proceder à reposição da energia de forma mais célere possível para todos os clientes".
Também numa informação divulgada ao início da manhã de hoje, a REN – Redes Energéticas Nacionais garantiu que a rede de energia está “perfeitamente estabilizada” e que pouco antes das 23:30 de segunda-feira já tinham sido repostas todas as subestações, depois do “evento absolutamente excecional”, com origem externa, que se verificou às 11h33 de segunda-feira.
A REN é a empresa responsável por garantir o transporte de eletricidade e de gás, a gestão técnica global do Sistema Elétrico e do Sistema de Gás, assim como a receção, armazenamento e regaseificação de Gás Natural Liquefeito e o armazenamento subterrâneo de gás natural.
O apagão afetou em Portugal Continental todos os 6,5 milhões de consumidores de eletricidade.
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