Em perigo máximo de incêndio estão os concelhos de Lagos, Portimão, Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira (Faro), Portalegre, Marvão (Portalegre), Chamusca, Constância, Vila Nova da Barquinha, Tomar e Ferreira do Zêzere (Santarém). segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A enfrentar um perigo muito elevado de incêndio estão cerca de 100 concelhos de Faro, Beja, Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém, Viseu, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Bragança. Em risco elevado de incêndio estão vários concelhos de todos (18) os distritos de Portugal continental.

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) foi hoje reforçado, mas apesar do reforço, existem menos 11 meios aéreos do que os previstos, revelou a Força Aérea (FAP), avançando que vai alugar sete helicópteros por ajuste direto. No terreno vão estar 10.400 operacionais e 32 meios aéreos, menos dois do que aqueles que estavam previstos inicialmente.

O DECIR prevê um novo aumento de meios aéreos a 1 de junho e, segundo a FAP, até a essa data estão garantidos 37 meios aéreos, somando-se depois mais 28 aeronaves “assim que cumpridas todas as formalidades administrativas e assinatura dos contratos”.

Os operacionais envolvidos no DECIR são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Este perigo de incêndio vai manter-se elevado, aumentando gradualmente até quarta-feira. Desde o início do ano, as 2.867 ocorrências de fogo já afetaram 8.321 hectares de espaços rurais.