“A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) após terem tido conhecimento do falecimento de uma grávida e do seu bebé, assistidos no Hospital Senhora da Oliveira, E.P.E. (Guimarães), decidiram, no quadro das suas competências legais, instaurar, respetivamente, um processo de avaliação e um processo de inquérito que permitam o cabal esclarecimento desta situação”, referem estas entidades, em comunicado enviado à agência Lusa.
A nota acrescenta que a “ERS e a IGAS decidiram cooperar de modo a obter todos os esclarecimentos necessários de forma complementar”.
Em resposta enviada à Lusa, o Hospital Senhora da Oliveira (HSO) — Guimarães, distrito de Braga, diz que se solidariza com a família “neste momento difícil e lamenta a sua perda”, assumindo que atuou sempre de acordo com os protocolos estabelecidos para estas situações.
“Nesta altura, o que podemos adiantar é que todo o protocolo clínico foi conduzido, desde o primeiro momento, conforme os procedimentos exigidos nestas situações. Tratava-se de uma utente com comorbilidades, tendo chegado a este hospital já sem vida. Como é protocolado nestas circunstâncias aguardamos o resultado da autópsia”, refere o HSO.
A mulher, de 26 anos, grávida de 35 semanas, residente numa freguesia do concelho de Guimarães, era acompanhada no Hospital de Guimarães.
No domingo (27 de agosto), dirigiu-se à unidade hospitalar, queixando-se de falta de ar, onde realizou vários exames, que nada detetaram, tendo o HSOG dado alto à paciente.
Na segunda-feira seguinte, a mulher voltou a sentir-se mal, e viria a morrer, assim como o bebé, na ambulância a caminho do Hospital de Guimarães.
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