Um homem sofreu um ataque de pânico durante um voo da companhia aérea britânica British Airways e tentou abrir a porta do avião — em pleno voo — que tinha como destino Riade, na Arábia Saudita. No entanto, o passageiro foi impedido de o fazer por outros passageiros, incluindo o irmão do pugilista Dillian Whyte, de acordo com o The Guardian.
O incidente ocorreu durante a noite desta segunda-feira, dia 1, quando faltava uma hora para o voo 263 da British Airways, que saiu de Heathrow, em Londres, com destino a Riade, aterrar.
Segundo o jornal britânico, sem qualquer aviso prévio, um homem, claramente agitado, começou a tentar puxar a alavanca na porta na parte de trás do avião, enquanto gritava "Eu quero sair!" num inglês limitado.
Todavia, outro passageiro deu conta do que estava a acontecer e tentou intervir. Pouco depois, Dean Whyte, de 2m de altura, que estava sentado num assento próximo, foi alertado para a situação e, juntamente com a sua comitiva, juntou-se ao comissário de bordo para tentar amenizar a situação.
Whyte foi capaz de agarrar o homem com "um abraço de urso" e puxá-lo para longe da porta. Passados alguns minutos, e depois dos gritos e da agitação, o passageiro acalmou-se e foi levado de volta ao seu lugar.
Dean estava no voo com destino à Arábia Saudita para apoiar o seu irmão, Dillian Whyte, que vai combater no cartaz que tem como chamariz principal o título em disputa entre Andy Ruiz Jr e o britânico Anthony Joshua, com data marcada para o próximo sábado à noite. De resto, também a mãe de Joshua, Yeta Odusanya, se encontrava a bordo do avião, juntamente com vários funcionários da Matchroom Sport, promotora do evento.
Em declarações ao The Guardian, Whyte revelou que o incidente se pareceu com "algo saído de um filme".
"Quando lá cheguei, ele estava a gritar quero sair num inglês coxo. Consegui agarrá-lo e estava a preparado para derrubar, caso fosse necessário, mas tanto eu como o hospedeiro conseguimos ver que não estava bem da cabeça, então segurei-o e tentei acalmá-lo. Acabou por correr tudo bem", revelou Whyte.
Porém, a companhia aérea revelou que apesar da tentativa, seria impossível ao passageiro abrir a porta em pleno voo. De acordo com um porta-voz da British Airways, citado pelo jornal britânico, a "tripulação de cabine cuidou de um cliente que sofreu um ataque de pânico durante o voo" e que lamentavam "qualquer transtorno que a situação tenha causado" aos seus clientes.
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