O Reino Unido divulgou esta quarta-feira um plano para subsidiar 50% das contas de luz e gás das empresas por seis meses, a partir de outubro, para conter os altos custos de energia decorrentes da guerra na Ucrânia.
A medida foi anunciada antes de o ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, apresentar, na sexta-feira, os cortes de impostos para ajudar o país a enfrentar os níveis históricos de inflação.
"Intervimos para evitar o colapso das empresas, proteger empregos e conter a inflação", declarou Kwarteng nesta quarta-feira, ao anunciar o subsídio às contas de energia.
Os preços no atacado de eletricidade e gás para clientes não residenciais, incluindo hospitais e escolas, serão limitados a metade do seu preço previsto no mercado aberto, disse o Governo em comunicado.
Antes, a primeira-ministra Liz Truss já tinha lançado um plano para congelar os preços da energia que chega à casa das populações por dois anos, o qual entrará em vigor em outubro.
Truss assumiu o cargo a seis de setembro, dois dias antes da morte da rainha Isabel II, tendo vencido as eleições primárias do Partido Conservador com uma plataforma de redução de impostos.
A nova premiê também se comprometeu a eliminar os planos de aumento de impostos sobre salários e lucros das empresas, aprovados pelo seu antecessor, Boris Johnson. Truss defendeu a sua agenda de cortes de impostos perante a oposição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem se reunirá no âmbito da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
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