“Eu acho que é para os apanhados, aquelas partidas de Carnaval antecipadas, porque de facto são sondagens fabricadas, de encomenda para favorecem os partidos do bloco central de interesses e para, uma vez mais, como fizeram sempre ao longo da história, vaticinarem o fim do CDS”, criticou.
No final de uma visita ao Mercado de Alvalade, em Lisboa, no último dia da campanha para as eleições legislativas de domingo, Francisco Rodrigues dos Santos sustentou que os centristas aprenderam “a defender-se destes estudos de opinião e a proteger-se destas fabricações de conveniência”.
“Que é como quem diz, esperem pelas eleições e logo verão. Eu estou absolutamente certo de que o nosso eleitorado conservador e democrata-cristão no dia 30, domingo, vai preferir a direita certa para Portugal, uma direita com quase 50 anos de história, que teve desde a sua fundação homens notáveis como José Ribeiro e Castro”, defendeu, com o ex-presidente e número dois da lista por Lisboa a seu lado.
Na reta final da campanha eleitoral, várias sondagens apontam para um resultado mínimo histórico para o CDS-PP e colocam até em causa a eleição de deputados.
O líder, que é também cabeça de lista por Lisboa, salientou que o CDS “sempre se afirmou como o partido que defendeu valores inegociáveis e fez a sua defesa de forma intransigente”.
Apontando que o país precisa de um “CDS forte”, Francisco Rodrigues dos Santos sustentou que “é o único [partido] capaz de influenciar verdadeiramente um governo de direita”, porque “ajudará a formar maiorias parlamentares para que o país governe com ideias de direita”.
Por isso, deixou um apelo: “Todos os eleitores de direita que querem um governo de direita devem concentrar os votos no CDS”, que apelidou de “o porto seguro de sempre”.
E pediu aos eleitores que “não desperdicem votos noutros partidos”, alertando que “poderá até vir a acontecer ter uma maioria de direita no parlamento e continuar António Costa a governar”.
“Um voto no CDS não é um voto contra o PSD, é um voto que permite ao PSD governar, mas governar à direita e não se entender com António Costa e impedir um bloco central de interesses”, frisou o líder centrista.
Mostrando-se confiante num “bom resultado” nas eleições legislativas de domingo, e que o CDS vai nas urnas “desmentir as sondagens”, Francisco Rodrigues dos Santos, “otimista por natureza”, apontou que será “um arquiteto do sucesso e não um especulador da desgraça”.
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