Roger Stone foi hoje detido e indiciado no âmbito da investigação sobre a alegada interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, sendo acusado de deturpação de informações e de adulteração de testemunhas.
Horas depois, um tribunal da Flórida libertou Roger Stone, sob fiança de 250 mil dólares (cerca de 220 mil euros).
Donald Trump já reagiu à libertação do seu antigo estratego de campanha e assessor informal, referindo-se ao processo que está a ser investigado pelo procurador especial Robert Mueller como sendo “a maior caça às bruxas da história” dos EUA.
“Não há conluio! Os coiotes nas fronteiras, os traficantes de droga e os traficantes de seres humanos são tratados melhor”, afirmou o Presidente norte-americano, perguntando ainda quem terá avisado a cadeia de televisão CNN, que esteve presente no momento da libertação de Roger Stone.
Stone foi acusado de sete crimes pela equipa do procurador-especial Robert Mueller, que está a conduzir uma investigação federal sobre um possível conluio entre a equipa da campanha presidencial de Trump e a Rússia no escrutínio realizado em 2016.
As acusações contra este amigo de longa data de Trump incluem prestação de falsos testemunhos, obstrução e manipulação de testemunhas, noticiaram os ‘media’ norte-americanos, nomeadamente o jornal The New York Times, citando o gabinete de Mueller.
Roger Stone foi membro da equipa da campanha de Donald Trump “até ou por volta de agosto de 2015 e manteve um contacto regular e apoiou publicamente a campanha de Trump até à eleição de 2016″, de acordo com um documento oficial.
Até agora, as investigações sobre a alegada interferência russa nas presidenciais norte-americanos supervisionadas por Mueller resultaram em várias acusações, incluindo contra vários elementos próximos de Trump.
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