“O Prémio Nobel pertencente ao FW de Klerk foi roubado da sua casa no início deste ano”, disse Brenda Steyn, uma das funcionárias da organização, que esclareceu que o roubo foi denunciado à polícia.
Segundo Steyn, a viúva do antigo Presidente, Elita Georgiades, suspeita que um antigo empregado da casa tenha roubado o objeto reciclado de ouro de 18 quilates.
Frederik de Klerk, Presidente de 1989 a 1994, que morreu no ano passado de cancro aos 85 anos, partilhou o prémio em 1993 com o herói da libertação, Nelson Mandela.
Precipitando a queda do regime racista do apartheid, de Klerk anunciou a libertação de Mandela, então inimigo número um do regime, num discurso inesperado no parlamento, em 1990.
Aclamado no estrangeiro pelo seu papel decisivo no desmantelamento do regime segregacionista que, no entanto, tinha apoiado ao longo da sua vida política, de Klerk morreu sem nunca ter pedido formalmente desculpa pelas atrocidades cometidas pelo poder branco, algo que é criticado por muitas vozes na África do Sul.
Em 2020, de Klerk declarou publicamente que o ‘apartheid’ não era um crime contra a humanidade, tendo posteriormente, no meio da polémica instalada, pedido desculpa pela afirmação.
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