A PJ está desde manhã cedo na casa de Rui Rio, ex-presidente do PSD entre 2018 e 2022, a realizar buscas, estando em causa "a investigação à utilização de fundos de natureza pública, em contexto político-partidário, existindo suspeitas da eventual prática de crimes de peculato e abuso de poderes (crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos), a factos cujo início relevante da atuação se reporta a 2018".

O antigo líder do partido, que está afastado do mundo político há um ano, já reagiu a esta investigação da PJ. A reação veio mesmo da sua varanda, de onde se dirigiu aos jornalistas que estão à porta do seu prédio, no Porto: "Estou tranquilo", revelou Rui Rio, que até chegou a brincar com os elementos da imprensa ali presentes: "Já chegou o carro funerário?".

Refira-se que de acordo com a investigação, terão sido pagos milhares de euros por mês a funcionários que não exerciam funções no Parlamento, mas sim na sede e nas distritais do partido. As primeiras denúncias, alegadamente vindas de dentro do partido, chegaram à PJ em 2020.

A sede nacional do PSD, em Lisboa, e outras pelo país fora também foram alvo de buscas.