Matteo Salvini, que falava em Moscovo, disse pretender “convencer com boas maneiras e números” os seus parceiros europeus a acabarem com as sanções económicas em vigor desde que a Rússia anexou a Crimeia em 2014.
O também vice-primeiro-ministro de Itália não quis afirmar que poderá vetar um prolongamento das sanções, mas assegurou “não excluir qualquer opção” para atingir os seus fins.
“A Itália é o país europeu que mais sofreu com as sanções contra a Rússia”, adiantou, afirmando querer encontrar novas possibilidades de cooperação económica entre as pequenas e médias empresas dos dois países.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse em junho que o seu país era favorável à “revisão” das sanções económicas impostas à Rússia.
Há vários meses que a Itália tenta conseguir da União Europeia se não um levantamento total das sanções pelo menos um aligeiramento.
“É absolutamente legítimo que a Rússia se sente na mesa dos grandes”, declarou Salvini sobre a reintegração do país no G7, congratulando-se com a cimeira entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump, hoje em Helsínquia.
Matteo Salvini, que esteve na Rússia antes de integrar o governo italiano e que já expressou simpatia pelo país e o seu presidente por diversas vezes, disse que Giuseppe Conte se deslocará ao país “na segunda metade de outubro” para se encontrar com Vladimir Putin.
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