“É o concretizar de um sonho, eu sou um atleta novo, vejo esta prova há 10 anos na televisão e sempre pensei que queria ser aquele atleta que vencia. Hoje vim como estreante e senti-me bem desde início”, afirmou Samuel Barata, em declarações à agência Lusa.
Samuel Barata relegou o triatleta João Pereira (Benfica) e Hermano Ferreira (Benfica), vencedor da corrida em 2010, 2011, 2014, 2015 e 2016, para as segunda e terceira posições, respetivamente.
“Na parte final fui mais forte, acho que a subida, que fica mais difícil até lá acima [à rotunda do Marquês de Pombal], e conseguir manter o ritmo a subir foi o segredo. Houve muita competitividade, com o João Pereira, o Ricardo Ribas e o Hermano Ferreira, e isso proporcionou um ritmo muito alto desde início, fazendo com que apanhássemos a elite feminina”, explicou Samuel Barata.
No setor feminino, Jéssica Augusto repetiu os triunfos de 2008, 2010 e 2016, deixando Marta Pen (Benfica) no segundo lugar e Susana Godinho (Sporting) no terceiro.
“Sabia que ia ser muito difícil vencer os homens na geral, por isso dei o meu máximo para vencer entre as mulheres, esse era o meu objetivo, porque venci a primeira e queria vencer a 10.ª. Em relação ao ano passado não estou tão em forma, mas saí com boas sensações, vencer é sempre motivador”, admitiu Jéssica Augusto.
Na última corrida do ano na capital lisboeta, as mulheres partiram para os 10 quilómetros com partida e chegada nos Restauradores com 2.57 minutos de avanço sobre os homens, insuficientes para evitar o quarto triunfo dos homens, contra cinco das mulheres.
“A cidade está linda, há muitas pessoas a aplaudirem e é sempre especial correr aqui no final do ano”, sublinhou Jéssica Augusto, assinalando as muitas diferenças “no número de participantes, na organização, nos patrocínios e no apoio popular” entre a edição de hoje e a de 2008.
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