“Do ponto de vista da segurança [este sistema] é muito importante porque para além de trazer segurança pública, ajuda a prevenir crimes, ajuda a monitorizar as áreas de risco, ajuda a prevenir o vandalismo e este sistema vai ajudar a dissuadir este tipo de atividades”, disse o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), em declarações à Lusa.
Segundo o autarca, a implementação do sistema resulta “de um trabalho intenso” que a câmara, com a PSP, desenvolveu junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), para garantir a conformidade com a lei.
“O grande desafio foi mesmo ultrapassar a questão da proteção de dados. Há muitas questões que têm que ser verificadas e houve municípios que tiveram os seus processos chumbados. Nós, desde o início, desenvolvemos um trabalho muito intenso, para que pudéssemos ultrapassar estas questões e tivéssemos o projeto aprovado com a ajuda da PSP”, recordou Ricardo Gonçalves.
O sistema de videovigilância vai monitorizar não só a zona histórica de Santarém, mas também o jardim das Portas do Sol e o parque de estacionamento da estação ferroviária.
As câmaras funcionarão durante 24 horas por dia e vão ser operadas pelo Comando Distrital de Santarém da PSP, que ficará também responsável pela conservação e tratamento dos dados.
Ainda de acordo com Ricardo Gonçalves, a câmara quer expandir o sistema para outras áreas urbanas, nomeadamente a zona de São Domingos e a zona do Sacapeito, e, dessa forma, “garantir uma maior cobertura de videovigilância na cidade de Santarém”.
A aquisição dos equipamentos e as obras de requalificação nas instalações do Centro de Comando e Controlo Operacional do Comando Distrital de Santarém da PSP foram suportadas pelo município, num investimento a rondar os 190 mil euros.
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