Augusto Santos Silva falava aos jornalistas à chegada à sede nacional do PS, em Lisboa, para participar na reunião da Comissão Política Nacional em que serão aprovadas as listas de candidatos às eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
Interrogado se é mau ou bom para o PS apresentar-se às legislativas com seis atuais ministros como cabeças de lista, o presidente da Assembleia da República respondeu que “o PS tem um ciclo de governação a defender”.
“Propõe-se continuá-lo, renovando, respondendo a novos desafios, resolvendo problemas que ficaram por resolver. Mas essa lógica de continuidade e de renovação é a lógica que preside quer à eleição de Pedro Nuno Santos como secretário-geral, quer agora à apresentação das listas, e presidirá também à apresentação do programa”, acrescentou.
Cinco atuais ministras e um ministro deverão encabeçar listas do PS às legislativas: Mariana Vieira da Silva em Lisboa, Ana Catarina Mendes em Setúbal, Ana Abrunhosa em Coimbra, Ana Mendes Godinho na Guarda, Marina Gonçalves em Viana do Castelo e José Luís Carneiro em Braga.
Antes, Augusto Santos Silva confirmou que irá repetir o lugar de cabeça de lista do PS no círculo de Fora da Europa e relativizou a ocorrência de “algumas tensões” entre estruturas locais e a direção nacional na escolha dos candidatos a deputados.
“Este é um processo em que é preciso compatibilizar decisões das estruturas locais com a orientação nacional. É um processo que tem sempre algumas tensões, mas que se resolveu muito tranquilamente, num espírito de integração e pluralidade que caracteriza o PS. Basta comparar com outras listas”, disse.
Segundo o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, esta será “uma reunião muito tranquila para aprovar listas que são excelentes”.
Comentários