"A comunidade que vive nesta zona tem um grande sentimento de pertença e unidade, que urge valorizar", declarou à Lusa o presidente da autarquia, Jorge Vultos Sequeira.

O autarca acrescentou que "a assinatura deste contrato é um momento muito importante para o Orreiro e para os moradores dos quatro prédios abrangidos - que, ao contrário dos demais no mesmo bairro, ainda não tinham sido intervencionados".

A obra em causa já tem financiamento comunitário assegurado, o que envolve uma comparticipação de 85%, e o contrato para execução da empreitada também já foi assinado com a empresa Vierominho II - Construção e Reabilitação, Lda.

A intervenção nos quatro prédios do Orreiro vai abranger mais de 100 apartamentos e irá concentrar-se na recuperação do exterior dos edifícios e na beneficiação das suas áreas comuns interiores, no que Jorge Vultos Sequeira disse que o objetivo é "melhorar as condições de salubridade e conforto" desses imóveis.

Entre as medidas concretas a adotar a esse nível inclui-se a adaptação do sistema de drenagem de águas pluviais e a substituição de coberturas.

Outra componente da empreitada será a relativa ao aumento da eficiência térmica dos prédios, pelo que do plano de obras também consta o reforço da proteção térmica das habitações, o controlo de infiltrações de ar e a prevenção de "patologias associadas a infiltrações de humidade e condensações".

Para esse efeito está prevista, por exemplo, a colocação de vidro duplo nas janelas e a aplicação de revestimento ou isolamento exterior nas fachadas.

Já a nível estético e funcional, a empreitada abrange ainda a pintura de paredes e tetos, o restauro e reparação de portas de armários, o conserto de pavimento e rodapés, e a substituição de estendais.

Segundo a autarquia, a empreitada deverá ter início efetivo em março de 2018 - o Executivo anterior já se propusera iniciá-las no primeiro semestre de 2017, mas a obra foi sendo adiada devido a alterações burocráticas - e o respetivo prazo de execução será depois de seis meses.