Até ao momento, a DGS tem registados 68 casos confirmados, havendo 32 em investigação, com a maioria dos casos a ter ligação ao Hospital de Santo António, no Porto.
De todos os que até ao momento contraíram a doença, 19 encontram-se curados e 49 estão ainda doentes, mas não há ninguém internado.
A DGS recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Segundo dados avançados na quinta-feira pelo Ministério da Saúde, dois terços dos casos positivos de sarampo do atual surto são de profissionais de saúde com as duas doses necessárias da vacina.
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