“Vamos ser rápidos. Vamos conseguir um Governo antes do Natal”, disse Scholz, numa conferência de imprensa que decorre na sede nacional social democrata, em Berlim.
Questionado sobre os democratas cristãos, Scholz disse que “os alemães demonstraram nas urnas que querem a CDU na oposição”.
Desta forma, o líder social democrata, atual vice-chanceler e ministro das Finanças do Governo de coligação que continua em funções, abre o caminho a eventuais contactos com os Verdes e os liberais do FDP para uma eventual coligação governamental.
Em 2017, o período negocial para a formação do Governo prolongou-se durante mais de 200 dias.
De acordo com a contagem dos votos das eleições de domingo, o SPD conseguiu 25,7% dos votos, o melhor resultado desde a eleição de Gerard Schroder, mas, mesmo assim, vai precisar necessariamente de uma coligação de pelo menos três partidos para poder governar.
A CDU-CSU sofreu a pior derrota desde 1949, alcançando apenas 24,1% dos votos, o que corresponde a uma queda de 9% em comparação com as legislativas de 2017.
Atrás do SPD e da CDU, que governam alternadamente o país desde 1949, juntas ou como forças coligadas, estão os Verdes com 14,8% dos votos e os liberais do FDP com 11,5%.
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