O epicentro do terramoto em Quinghai, registado às 02:14 locais de sábado (17:04 de hoje em Lisboa), ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros, a cerca de 400 quilómetros a sudoeste da cidade de Xining, de acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
Numa primeira avaliação, foi medida uma magnitude de 7,4, mas foi posteriormente revista para 7,3 pelo USGS.
Esta província chinesa está localizada no planalto do Tibete.
Em 2010, um terramoto de magnitude 6,9 em Qinghai deixou pelo menos 3.000 mortos ou desaparecidos.
Ainda hoje, um sismo de magnitude 6,1 atingiu hoje a província de Yunan, no sudoeste da China, provou a morte a pelo menos duas pessoas e outras 17 ficaram feridas, segundo (USGS, na sigla em inglês).
Esse tremor ocorreu às 21:48 locais (14:48 em Lisboa), com epicentro próximo da cidade de Dali, um destino turístico popular, a uma profundidade de 10 quilómetros, acrescentou a mesma fonte.
O centro de monitorização de terramotos chinês disse que o tremor de terra ocorreu após “uma série de sismos menores” que aconteceram menos de uma hora antes.
Yunnan é altamente vulnerável a terramotos, devido à colisão das placas tectónicas da Índia e da Eurásia, que formam a vasta cordilheira dos Himalaias.
Em 2020, um terramoto de magnitude 5 na mesma província matou quatro pessoas e feriu 23, segundo o centro chinês.
Em outubro de 2014, centenas de pessoas ficaram feridas e mais de 100.00 foram retiradas após um terramoto de magnitude 6,0 na mesma região, perto da fronteira chinesa com Myanmar (antiga Birmânia) e Laos.
A China é regularmente afetada por terramotos, especialmente no oeste e sudoeste.
O pior terramoto da China nos últimos anos, de magnitude 7,9, atingiu a parte montanhosa do oeste da província de Sichuan, ao norte de Yunan, em 2008, matando quase 90.000 pessoas.
Em 2003, outro sismo de magnitude 6,8 matou 268 pessoas em Xinjiang, causando também extensos danos materiais.
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