Numa nota enviada à Lusa, o presidente do SinDGRSP, Miguel Gonçalves, explicou que a desmarcação das greves em vigor (como a que decorre atualmente nos estabelecimentos prisionais do Porto) representa um sinal de “boa-fé” do sindicato para o processo negocial que está previsto para este ano com vista à revisão das carreiras.
O SinDGRSP referiu ainda que a desmarcação das greves reflete a noção do “impacto negativo que estas greves tiveram sobre condenados, jovens e reclusos, nomeadamente aqueles que foram objeto de adiamento das suas licenças de saída e da aplicação de liberdade condicional”.
A reunião do sindicato com a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo, e a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, resultou na definição de um compromisso para no dia 28 se esclarecer se a carreira destes profissionais será geral ou especial no contexto da Administração Pública.
“Ficou ainda agendada nova reunião de negociação para dia 15 de julho”, pode ler-se também no comunicado do SinDGRSP, que vincou o “elevado descontentamento” pela falta de valorização “desde 2009” dos trabalhadores destas carreiras.
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