Segundo o documento, são abrangidos todos os serviços e estabelecimentos portugueses onde os médicos internos exercem funções, sendo a greve total, sem trabalho suplementar ou outra denominação, e os serviços mínimos os estabelecidos pela lei em vigor.
Segundo o SIM a greve tem como objetivo levar o Governo a dar “uma resposta efetiva ao caderno reivindicativo sindical", e que seja apresentada pelos ministros das Finanças e da Saúde uma proposta de grelha salarial “que reponha a carreira das perdas acumuladas por força da erosão inflacionista da última década e que posicione com honra e justiça toda a Classe Médica, Incluindo os médicos internos, na Tabela Remuneratória Única da função pública”.
O SIM exige ainda que o período formativo, que é o do internato médico, passe a integrar a Carreira Médica como sendo a sua primeira fase, deixando, portanto, de estar "acantonado como uma mera fase de pré-carreira".
Na quarta-feira terminou uma greve de médicos de dois dias convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que segundo fonte sindical teve uma adesão de 90% e que teve como um dos principais motivos a valorização salarial.
O SIM já tinha convocado uma greve às horas extraordinárias dos médicos de família, de um mês, e tem uma greve dos médicos marcada para os dias 09 e 10 nos hospitais e centros de saúde da região Centro.
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