Num comunicado dirigido à população, a estrutura, que agrega o Sindicato dos Enfermeiros (SE) e o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE), afirma que apontou “anomalias graves” ao diploma.
A FENSE considera que o diploma, promulgado pelo Presidente da República em 9 de maio, só foi publicado no dia seguintes às eleições europeias com o propósito de “não provocar estragos eleitorais”.
Os sindicatos alegam que o decreto é “péssimo para os enfermeiros”, classificando-o como pior do que o anterior.
O comunicado sublinha que o decreto-lei “revoga os preceitos que atribuem aos enfermeiros da carreira especial e aos de contrato individual de trabalho a contagem do tempo de serviço por escalões de três anos ou 2,5 anos nos centros de saúde e não por pontos”.
O diploma foi publicado na segunda-feira em Diário da República, provocando de imediato uma reação da Ordem dos Enfermeiros (OE).
A Ordem acusou o governo de pôr em causa o funcionamento de serviços como as maternidades, ao determinar percentagens mínimas de enfermeiros especialistas, que considera insuficientes.
A OE pediu audiências urgentes aos grupos parlamentares.
O diploma da carreira de enfermagem consagra a criação das categorias de enfermeiros especialista e de enfermeiro gestor, mas determina rácios de enfermeiros especialistas para alguns serviços que a Ordem considera insuficientes.
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