Segundo informou a Câmara de Sintra, os contratos interadministrativos com os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e as 11 juntas de freguesia “têm como objetivo a aquisição de uma viatura ligeira de mercadorias dotada de plataforma elevatória, operada cada uma por dois trabalhadores”.
A iniciativa visa “garantir um sistema complementar de higiene urbana e da recolha de resíduos em cada freguesia, num investimento de cerca de dois milhões de euros”, explicou, em comunicado, a autarquia.
A cada junta de freguesia caberá, na sua área geográfica, “a limpeza do espaço público circundante aos equipamentos de deposição de resíduos e dos locais onde forem efetuados despejos ilícitos de resíduos, bem como o transporte para destino intermédio ou final”, esclarece a nota da câmara.
“Sintra tem um território de 319 quilómetros quadrados e a questão da higiene urbana é difícil de controlar. Temos um problema difícil com a deposição ilegal de lixo a aumentar e o problema dos entulhos, mas quando temos um problema resolvemo-lo”, afirmou o presidente da autarquia, citado na mesma nota.
Basílio Horta (PS) considerou que a assinatura dos contratos representa a “partilha de responsabilidade com as juntas” e admitiu não têm dúvidas de que a situação vai “melhorar muito”.
A autarquia reforçou em setembro as operações de fiscalização da deposição ilegal de resíduos, com a criação de uma brigada de ambiente da Polícia Municipal, e até agora foram aplicados mais de 44 autos de contraordenação e já foram identificadas dezenas de pessoas e empresas.
A construção de quatro ecocentros, num investimento estimado de 2,5 milhões de euros, permitirá depositar num recinto fechado os resíduos que costumam ser colocados num ecoponto e outros com características e diferentes dimensões, como óleos alimentares, lâmpadas, materiais de obras, eletrodomésticos, móveis e restos de jardins e parques.
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