“A França pede uma trégua na Ghouta Oriental para garantir a retirada necessária dos civis, a criação de todos os acessos humanitários indispensáveis, o mais rápido possível”, declarou Macron aos jornalistas após um encontro com o Presidente da Libéria, George Weah.
O OSDH indicou hoje que, desde domingo, 296 pessoas, das quais 71 crianças e 42 mulheres, foram mortas e outras 1.400 ficaram feridas nos bombardeamentos do regime de Bashar al-Assad contra Ghouta Oriental.
As tropas de Damasco preparar-se-ão para desencadear uma operação terrestre de envergadura contra este bastião rebelde sitiado desde 2015 e onde ainda permanecem 400.000 pessoas.
“A França está plenamente comprometida no quadro da coligação internacional na Síria para lutar contra os terroristas islâmicos, mas o que se passa na Ghouta Oriental atualmente é claramente, vigorosamente condenado pela França”, adiantou Macron.
“Sob pretexto da luta contra os terroristas, o regime, com alguns dos seus aliados, decidiu atacar populações civis e presumivelmente alguns dos seus opositores”, disse ainda o presidente francês, indicando ser por isso que Paris pede “uma trégua”.
“Pedimos assim a aprovação imediata de uma resolução das Nações Unidas sobre este assunto”, precisou.
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