O SITAVA (CGTP-IN) entregou à TAP em dezembro uma proposta de revisão salarial para 2017, mas até agora, da parte do Conselho de Administração, os trabalhadores da TAP apenas têm escutado “um ensurdecedor silêncio sobre esta matéria”.
Assim, a direção do sindicato vai reunir-se na próxima semana, dia 27, para decidir formas de luta, que, de acordo com o delegado sindical Jorge Esteves, passarão sempre pela greve.
“Não temos outra forma [de luta] sem ser essa”, disse o sindicalista em declarações à Lusa.
Em comunicado, o SITAVA considera “incompreensível que o Conselho de Administração continue a ignorar os direitos dos trabalhadores, protelando no tempo as obrigações legais de responder à proposta e de abrir de imediato um processo negocial com vista a implementar rapidamente uma atualização justa dos salários, bem como das cláusulas de expressão pecuniária”.
“Depois de, em 2016, o Conselho de Administração ter estendido uma espécie de “negociação” até quase ao fim do ano com o exíguo resultado que conhecemos — 0,9% na tabela salarial — este ano, se mantiver a atitude autista que tem tido, não nos restará outro caminho que não o da luta”.
A Lusa tentou ouvir a TAP sobre esta matéria, mas tal não foi possível até ao momento.
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