Em declarações à Lusa, Guilhermina Freitas reconheceu que o site do TRL “sofreu um ataque informático”, mas que essa circunstância não esteve ligada aos problemas registados hoje na plataforma Citius para o carregamento da decisão desta instância sobre o processo Operação Marquês e que atrasou mais de duas horas a divulgação do acórdão.
“Foi já feita participação à Polícia Judiciária e ao Gabinete Cibercrime da Procuradoria-Geral da República”, acrescentou a presidente do TRL.
Na página do TRL era possível encontrar na secção do arquivo várias mensagens de cariz sexual em inglês, com títulos como “The most useful websites to find sex” [Os sites mais úteis para encontrar sexo] ou “The benefits of dating asian men and black women” [Os benefícios de sair com homens asiáticos e mulheres negras], que remetiam para segundo plano os artigos de caráter jurídico.
Era ainda possível encontrar mais algumas publicações sobre esteroides noutros idiomas.
Guilhermina Freitas frisou ainda que os técnicos informáticos da Relação de Lisboa já intervieram e, por força dessa ação, o site ficou inoperacional ao final da tarde.
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