A embarcação virou-se em águas internacionais ao largo da península do Peloponeso, na noite de terça para quarta-feira, a 47 milhas náuticas (87 quilómetros) de Pilos, no mar Jónico, sem nenhum dos migrantes a bordo do barco de pesca estar equipado com colete salva-vidas.
Entretanto, segundo a Associated Press, aumentam os relatos de sobreviventes a dizer que, pouco antes de afundar com centenas de pessoas a bordo, o barco estava danificado e a ser rebocado por outro navio, que tem levantado questões sobre a resposta da guarda costeira grega desde que localizou o navio até o naufrágio.
As autoridades em Atenas insistem que o barco de pesca que transportava migrantes da Líbia para Itália não estava a ser rebocado em nenhum momento e que teve apenas uma corda presa por momentos antes de virar e naufragar.
A guarda costeira tem sido criticada por não ter tentado resgatar os migrantes antes do naufrágio, mas argumenta que os migrantes recusaram qualquer assistência e insistiram em seguir para Itália, e reforça que seria muito perigoso retirar centenas de pessoas relutantes de um navio superlotado.
Até agora, apenas 104 sobreviventes foram encontrados e 81 corpos recuperados, mas muitos relatos referem que até 750 pessoas estavam a bordo.
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