"A expressiva mobilização em torno do movimento Somos Todos Lisboa, não tendo sido suficiente para participarmos nas decisões políticas do nosso concelho, não deixa de ser um incrível trampolim para o crescimento a nível nacional de uma força política que terá sempre os valores da Igualdade e da Inclusão como pilares", afirmou Ossanda Líber, citada num comunicado da sua candidatura.

Ossanda Líber lembrou que há legislativas em 2023 e disse que "está tudo em aberto", depois de nas autárquicas de domingo em Lisboa ter conseguido 864 votos (0,36% do total) na eleição para a câmara e 1.064 votos (0,44%) nas votações para a assembleia municipal.

O social-democrata Carlos Moedas, que encabeçou uma coligação de direita que juntou PSD, CDS-PP, Aliança, MPT e PPM, ganhou as eleições e será o novo presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Moedas derrotou o socialista Fernando Medina, que se recandidatou ao cargo, mas no executivo conseguiram ambos o mesmo número de mandatos (sete cada um).

A CDU (PCP/PEV) elegeu dois vereadores e o Bloco de Esquerda um.

Ossanda Líber considerou, no comunicado hoje divulgado, que "o caminho de mudança que se abre em Lisboa é determinante para o equilíbrio das forças políticas em Portugal que consequentemente garante o exercício da democracia de forma plural, inclusiva, humilde e responsável".

"Sempre confiei na capacidade dos portugueses tomarem as decisões certas nos momentos chave", afirmou ainda a candidata do Somos Todos Lisboa em relação ao resultado das eleições no maior concelho do país.

Ossanda Líber deixou um apelo a Moedas, "em nome de todos os lisboetas": "Espero que trabalhe para nós. Para todos nós indiscriminadamente".