Em comunicado de imprensa, a CCAH diz entender que as obras na pista possam causar "alguns problemas operacionais", mas afirma não se perceber por que é que esses problemas são “apenas e exclusivamente com a Azores Airlines".
Na passada sexta-feira, "e sem que nada o fizesse prever, tivemos mais um exemplo desta grave situação", aponta a CCAH, adiantando que já deu nota da sua "total insatisfação" junto da administração da companhia aérea açoriana SATA.
"É nossa total convicção que as questões de segurança são essenciais e que têm de estar acima de tudo. O que não se entende é que existam critérios tão dispares entre as companhias aéreas, sendo que sempre, e de forma sistemática, apenas os pilotos da Azores Airlines têm problemas em aterrar na ilha Terceira", alega a Associação Empresarial das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge.
No entender da Associação Empresarial, há um "sentimento de prejuízo da Terceira" também "ao nível da SATA Air Açores", que assegura as ligações entre as nove ilhas dos Açores, devido a "um claro afastamento da ilha Terceira e da sua centralidade das operações da companhia".
"Tudo isto com os custos inerentes económicos, sociais e de coesão regional que esta situação acarreta. A SATA a promover o separatismo e divisionismo regional", segundo é ainda referido na nota de imprensa.
De acordo com a CCAH, a ilha Terceira é também "utilizada como arma de arremesso no processo de privatização" da Azores Airlines, o que para a Câmara do Comércio "é inadmissível".
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