A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que considera inaceitável que mais de 80% dos trabalhadores do setor tenham a sua carreira profissional e a respetiva tabela salarial equiparadas ao salário mínimo nacional, ou seja, 635 euros.
Segundo o sindicato, em 2010 estes trabalhadores tinham uma carreira profissional diferenciada e os salários de entrada na profissão estavam 139 euros abaixo dos salários do topo de carreira.
As negociações com a associação empresarial do setor da distribuição têm-se arrastado há mais de três anos e os aumentos que têm sido aplicados resultam da subida do salário mínimo nacional.
Os trabalhadores da distribuição reivindicam ainda horários de trabalho regulados que permitam a conciliação entre a vida pessoal e familiar e a vida profissional, bem como o fim da precariedade de todos os trabalhadores que ocupam postos de trabalho permanentes.
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