O arguido, de 51 anos, que se encontra em prisão domiciliária, está acusado de 30 crimes de burla qualificada, por factos ocorridos entre 2015 e 2020.
A acusação do Ministério Público (MP) refere que o arguido, que tinha uma oficina de reparações elétricas em automóveis em Espinho, enganou 32 pessoas, promovendo supostas vendas de bens distintos, como eletrodomésticos, equipamentos ou viaturas automóveis, que nunca se realizaram.
De acordo com a investigação, o arguido dizia que conseguia obter eletrodomésticos e, principalmente, veículos penhorados no âmbito de processos judiciais a um preço mais reduzido do que o valor de mercado, recebendo quantias diversas por si solicitadas como sinal e pagamento desses bens.
Deste modo, o arguido ter-se-á apropriado ao longo de seis anos de mais de 370 mil euros, que usou em proveito próprio.
O arguido chegou a pedir a abertura de instrução para evitar que o caso seguisse para julgamento, mas o despacho de pronuncia confirmou a acusação do MP.
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