“Junto-me às celebrações deste mês da igualdade, porque acredito no amor igualitário. Este mês de junho é diferente dos anos anteriores, porque na Tailândia aprovámos o casamento igualitário”, afirmou o primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, numa mensagem publicada na rede social X.
O governante, agitando uma bandeira com as inscrições “amor, igualdade e paz”, conduziu um dos carros alegóricos que percorreram as ruas da capital para comemorar o evento.
Ao longo de junho, foram organizados colóquios, exposições e outros eventos em Banguecoque e noutras cidades tailandesas para celebrar o mês do Orgulho LGTBI+.
Em 18 de junho, a Tailândia tornou-se o primeiro país do Sudeste Asiático e o terceiro do continente, depois de Taiwan e Nepal, a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A lei deverá entrar em vigo no final de 2024, depois de passar por uma série de procedimentos legais. Os primeiros casamentos já poderão ser celebrados no fim de outubro ou novembro, 120 dias após a publicação da lei.
Entre as alterações que lei pretende introduzir está a designação do casamento como união entre “duas pessoas”, em vez de entre “um homem e uma mulher”, e a alteração do estatuto jurídico de “marido e mulher” para “um casal”, sem especificar o género.
Além disso, a lei garante aos sindicatos LGTBI+ os mesmos direitos que gozam os casais heterossexuais, incluindo os relacionados com a herança, os benefícios fiscais e a adoção de crianças.
A Tailândia manifestou interesse em celebrar o Orgulho Mundial em 2030.
Embora o país tenha uma das maiores e mais visíveis comunidades LGTBI+ de toda a Ásia, os ativistas criticam que as leis conservadoras tailandesas não refletem as mudanças e atitudes da sociedade nas últimas décadas.
Comentários