“Não fui responsável porque não atribuí a indemnização, não a conhecia, não a atribuí, não concordei com ela e, por isso, não me sinto responsável [pela demissão de Pedro Nuno Santos]”, defendeu Fernando Medina.
O governante falava aos jornalistas no Ministério da Economia, em Lisboa, quando foi questionado sobre se sentia responsável pela saída do antigo ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, depois da polémica que envolveu a sua secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis.
“Eu não ocupava nenhuma função governativa quando esta decisão da TAP é tomada como já terão reparado pela cronologia, não tive nenhuma relação com a decisão e, por isso, o que fiz foi a minha obrigação”, defendeu.
Medina salientou que assim que detetou que a situação “punha em causa a autoridade política” da secretária de Estado mas também do Ministério das Finanças, considerou “de imediato” que esses valores “deveriam ser protegidos em absoluto”, tendo pedido a Alexandra Reis que se demitisse.
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