“O que disse está dito, não vou dizer mais uma palavra. Exceto que o tempo, esse grande amigo do homem, se encarregará de resolver muita coisa”, disse aos jornalistas, no parlamento, em Lisboa.
Na quinta-feira, horas depois da eleição de Fernando Negrão, com apenas 35 votos entre os 88 deputados do PSD que votaram, a ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz alegou, em declarações ao Observador, que “a liderança da bancada não está legitimada”, nem do ponto de vista político, nem jurídico.
Paula Teixeira da Cruz contesta que, como disse Fernando Negrão, os votos brancos seja um “benefício da dúvida”.
Na eleição realizada na quinta-feira, na Assembleia da República, Negrão conseguiu 35 votos favoráveis, 32 brancos e 21 nulos, tendo votado 88 dos 89 parlamentares sociais-democratas.
Apenas o deputado Pedro Pinto não votou, tal como já tinha admitido na reunião do grupo parlamentar em que foram anunciadas eleições antecipadas.
Fernando Negrão foi o único candidato à sucessão de Hugo Soares, que convocou eleições antecipadas para a liderança parlamentar depois de o novo presidente do PSD, Rui Rio, lhe ter transmitido a vontade de trabalhar com outra direção de bancada.
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