1. Glaciar Thwaites pode colapsar nos próximos 5 anos

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Novos dados sugerem que o glaciar Thwaites, na Antártica, um dos pontos de inflexão mais cruciais do nosso sistema climático, pode entrar em colapso nos próximos cinco anos e causar um aumento significativo do nível do mar.

O Glaciar Thwaites tem o tamanho da Florida. É a "rolha" na garrafa de todo o manto de gelo da Antárctida Ocidental, que contém gelo suficiente para elevar o nível do mar em 3.04800 metros.

O problema com este glaciar, que é um dos maiores do planeta, é que é também aquilo a que os cientistas chamam "um sistema de limiar", o que significa que em vez de derreter lentamente como um cubo de gelo num dia de Verão, é mais como um castelo de cartas: É estável até ser empurrado para muito longe, depois desmorona.

Thwaites é diferente de outros glaciares, como os da Gronelândia. Isto porque, ao contrário de outros glaciares, não está a derreter por cima, devido às temperaturas do ar mais quentes. Está a derreter por baixo, devido à água mais quente do oceano, corroendo a parte inferior e enfraquecendo o gelo a partir de baixo - o que pode levar a um colapso descontrolado da camada de gelo, que elevaria os níveis globais do mar em grande escala e de forma rápida.

Para ler na íntegra em Rolling Stone 

Carvão vegetal

2. Maior porto de carvão do mundo passará a funcionar exclusivamente a energia renovável

O anúncio do porto de Newcastle, na Austrália, chega numa altura em que a energia a carvão no mercado nacional de eletricidade da Austrália caiu para os valores mais baixos, nos últimos três meses de 2021.

Apesar de o porto continuar a exportar uma média de 165 megatoneladas de carvão por ano, a mudança faz parte de um plano para descarbonizar o negócio até 2040 e aumentar a vertente não carbonífera do negócio.

Como parte da transição, o porto converteu 97% dos veículos para elétricos e envolveu-se em outros projetos de infraestrutura para descarbonizar as operações.

Para ler na íntegra em The Guardian 

Billie Eilish acha que a sua atuação nos Óscares foi um
créditos: Lusa, Mag

3. A sustentabilidade chega também à indústria musical

Desde os autocarros de tour a garrafas de água de plástico descartáveis, as digressões não são exatamente amigas do ambiente. Por isso, A REVERB, uma parceria sem fins lucrativos com músicos - incluindo Billie Eilish, Harry Styles, Pink, entre outros -, locais de música e fãs, está a liderar um movimento para tornar a indústria mais verde.

Para ver e ler na íntegra em PBS NewsHour

Uma orquídea

4. Uma orquídea "fantasma" e uma árvore "DiCaprio". Descobertas 205 novas espécies em 2021 

Uma orquídea "fantasma" que cresce na escuridão completa em Madagáscar, uma planta de tabaco que prende insetos na Austrália e uma flor de "fogo de artifício explosivo" na ilha de Bornéu, são algumas das novas espécies nomeadas pelos cientistas no último ano, conta o The Guardian.

Por sua vez, uma nova árvore da família ylang-ylang é a primeira a ser baptizada em 2022, em homenagem ao ator e ambientalista Leonardo DiCaprio, que fez campanha para revogar uma concessão de exploração madeireira que ameaçava a árvore africana, encontrada nos Camarões, que apresenta flores amarelas brilhantes no seu tronco.

Para ler na íntegra em SAPO24

Por cá: Centrais termoelétricas com emissões de CO2 em 2021 em mínimo de 31 anos

A APREN e a associação ambientalista Zero estimam que as grandes centrais termoelétricas em Portugal tenham emitido, em 2021, 4,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o valor mínimo desde 1990.

Segundo as associações, entre 2008 e 2018, a produção de eletricidade a partir das grandes centrais termoelétricas, era responsável por emissões de gases de efeito de estufa que variavam entre 10 e 17 milhões de toneladas por ano de dióxido de carbono.

Para ler na íntegra em SAPO24