Anderson, de 31 anos, venceu no domingo a primeira edição do torneio ATP 250 de Nova Iorque, tornando-se na segunda-feira o primeiro sul-africano no ‘top 10′ mundial desde Wayne Ferreira, em 1997.
Em 2017, o sul-africano conseguiu atingir a primeira final de um ‘Grand Slam’, no Open dos Estados Unidos, que viria a perder para o espanhol Rafael Nadal, num ano em que foi afastado nas meias-finais do Estoril Open, na segunda participação.
Em 2015, perdeu na segunda ronda da edição inaugural do torneio que substituiu o Portugal Open, no qual tinha participado uma vez, em 2011, tendo sido afastado nos quartos de final pelo espanhol Fernando Verdasco.
“O torneio é um dos melhores do circuito e fico contente por competir na edição deste ano”, disse o tenista, citado em comunicado pela organização do torneio.
Anderson destacou a cidade de Cascais, a “maravilhosa gastronomia” e o facto de ter como fisioterapeuta o português Carlos Costa para “também jogar um pouco em casa” durante a prova.
Já o diretor do Estoril Open, João Zilhão, destacou o sul-africano como “garantia de competitividade em qualquer superfície e cada vez mais em terra batida”, com vontade de regressar “como um dos favoritos graças ao estatuto de ‘top 10′, vice-campeão de um torneio do ‘Grand Slam’ e mais um título no seu currículo”.
No primeiro ‘Grand Slam’ de 2018, o Open da Austrália, Anderson foi afastado logo na primeira ronda, pelo semifinalista Kyle Edmund, tendo depois sido finalista do torneio ATP de Pune, perdido para Gilles Simon, e vencedor em Nova Iorque.
Com 15 finais e quatro títulos ATP, a carreira de Kevin Anderson passou ainda por várias lesões, a última delas numa perna, em 2017, e atravessa em 2018 o ‘ranking’ mais alto, além das funções como vice-presidente do Conselho de Jogadores do ATP World Tour.
A quarta edição do Estoril Open está marcada para o Clube de Ténis do Estoril, de 28 de abril a 06 de maio.
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