1. Estudo descobre correlação entre secas e fim de impérios a.C.
Uma perspectiva fascinante, embora inquietante, mostra como as condições climáticas podem mudar drasticamente, mesmo sem a pressão adicional das mudanças climáticas provocadas pelo homem.
A sobreposição entre uma seca histórica por volta de 2200 a.C. e o colapso do Império Acádio não foi mera coincidência, de acordo com Weiss, arqueólogo da Universidade de Yale. Em 2150 a.C., o império já não existia devido a um êxodo da população e consequente desintegração das autoridades.
Este exemplo tornou-se um aviso sombrio de quão vulneráveis as sociedades complexas podem ser às mudanças climáticas, tanto no passado, como no presente e no futuro.
Para ler na íntegra em Nature
2. A temperatura nos oceanos continua a subir
Sem o oceano, as mudanças climáticas em terra seriam ainda mais catastróficas — os mares absorvem mais de 90% do excesso do calor das emissões de gases de efeito de estufa.
Mas há consequências: o oceano está a aquecer rapidamente. Tal como temos ondas de calor em terra, o mesmo ocorre em partes do oceano.
Um novo estudo revela que mais de metade dos oceanos registam agora temperaturas bastantes altas, que antes eram consideradas extremas – ultrapassando recordes históricos: 57% em 2019, mais especificamente. Em 150 anos, a ocorrência de calor extremo tornou-se o novo normal, ameaçando inúmeras espécies, meios de subsistência e o ar que respiramos.
Para ler na íntegra em WIRED
3. Os 11 slides que finalmente convenceram Boris Johnson sobre o aquecimento global
No ano passado, na véspera do Reino Unido receber a COP26 em Glasgow, Johnson descreveu o combate às mudanças climáticas como a “prioridade internacional número um” do país. Também publicou um plano para alcançar a neutralidade carbónica e disse a outros países na Assembleia Geral da ONU para “crescerem” quando se trata de aquecimento global.
Contudo, apenas alguns anos antes, o primeiro-ministro do Reino Unido questionava publicamente a ciência climática. Por exemplo, num artigo do Daily Telegraph, publicado em 2015, afirmou que o calor invulgar do inverno não tinha “nada a ver com o aquecimento global” e, em 2013, disse que tinha a "mente aberta" à ideia de que a Terra caminhava para uma mini era glacial.
O que é que o fez mudar de ideia? Um briefing científico, que o fez reconhecer que o aquecimento global causado pelo homem é “muito difícil de contestar”. O relatório foi tornado público, após um pedido de liberdade de informação.
Para ler na íntegra em CarbonBrief
4. EUA oferecem mil milhões de euros para estados impedirem a libertação de metano
O governo de Biden anunciou que enviará cerca de mil milhões de euros a 26 estados para taparem milhares de poços de petróleo e gás abandonados que têm libertado metano, um dos gases de estufa mais potentes.
Para ler na íntegra em The Washington Post
Por cá: Seca. Governo restringe uso de barragens para eletricidade e rega
O Governo restringiu o uso de várias barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola devido à seca em Portugal continental, revelou o ministro do Ambiente e Ação Climática.
Para fevereiro não há expectativa de que chova o suficiente para inverter a situação de seca meteorológica, mas março ou abril poderão trazer alguma mudança, embora não seja possível prever a esta distância.
Para já, há quatro barragens cuja água só será usada para produzir eletricidade cerca de duas horas por semana, garantindo "valores mínimos para a manutenção do sistema: Alto Lindoso e Touvedo, no distrito de Viana do Castelo, Cabril (Castelo Branco) e Castelo de Bode (Santarém).
A água da barragem de Bravura, no Barlavento algarvio, deixou de poder ser usada para rega.
Para estas cinco, foi adotada uma cota mínima a manter destinada a garantir o abastecimento de água para consumo humano durante dois anos.
Para ler na íntegra em SAPO24
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