Confirmando informação da BFMTV, a mesma fonte especificou que foram realizadas buscas nas sedes das diferentes empresas do grupo de equipamento de defesa francês Thales naqueles três países, entre quarta e sexta-feira.
As buscas decorreram no âmbito de duas investigações preliminares da Procuradoria Nacional Financeira por suspeita de corrupção de funcionário público estrangeiro.
“A primeira, aberta no final de 2016”, tem a ver com “acusações de corrupção de funcionário público estrangeiro, corrupção privada, associação criminosa e branqueamento destes crimes” e diz respeito “à venda de submarinos e à construção de uma base naval no Brasil”, adiantou fonte judicial.
“A segunda, aberta em junho de 2023”, tem a ver com “acusações de corrupção e tráfico de influência de funcionário público estrangeiro, corrupção privada, associação criminosa, branqueamento de capitais e ocultação destes crimes” e “diz respeito a diversas operações de venda de equipamento militar e civil ao estrangeiro”, precisou a fonte.
De acordo com a fonte, as operações “foram efetuadas por 65 investigadores do OCLCIFF [gabinete central de combate à corrupção e infrações financeiras e fiscais], 12 magistrados do PNF [Procuradoria Nacional Financeira], com a colaboração das autoridades judiciais holandesas e espanholas e a coordenação da Eurojust”, a agência judicial europeia.
As “investigações continuam”, ainda segundo a mesma fonte.
A empresa Thales e o seu advogado não fizeram comentários até ao momento.
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