A "rainha do pop" afirmou que deu positivo ao teste que determina a presença de anticorpos e indica, portanto, se o paciente contraiu ou não o novo coronavírus.
"Fiquei doente ao final da minha digressão em Paris há sete semanas, como muitos outros artistas do meu espetáculo", anunciou Madonna nas suas redes sociais.
"Na altura, todos acreditávamos que tínhamos uma gripe. Graças a Deus agora estamos todos em forma e em bom estado de saúde. Espero que isto esclareça aqueles que vão demasiado depressa! O conhecimento é poder", afirmou.
Madonna foi, esta semana, uma das participantes na conferência internacional de doadores organizada pela União Europeia para o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, tratamentos e uma vacina universal contra o coronavírus, na qual o seu país, os Estados Unidos, não participou.
As receitas ficaram perto do objetivo esperado de 8 mil milhões de dólares, dos quais cerca de 53% serão gastos em futuras vacinas, 26% na investigação de novos medicamentos e 20% no desenvolvimento de testes.
Para além das contribuições de estados e agências internacionais, participaram também personalidades como Bill e Melinda Gates, o treinador português de futebol José Mourinho e a própria Madonna.
Já na semana anterior a artista tinha sido notícia por ter confirmado num vídeo que tinha testado positivo para anticorpos de coronavírus e que planeava fazer "uma longa viagem de carro", em que "abriria as janelas para respirar o ar com covid-19".
A digressão internacional de Madonna, "Madame X Tour", terminou a 9 de março, antes das últimas apresentações previstas para a capital francesa.
O cancelamento foi anunciado pela produção da artista, seguindo ordens das autoridades francesas de proibição de eventos em espaços fechados com a presença de mais de mil pessoas.
Os concertos estavam marcados para a sala parisiense Le Grande Rex, com 2.800 lugares.
A digressão "Madame X", que ficou marcada por vários cancelamentos por razões de saúde da cantora, começou em setembro nos Estados Unidos, com temporadas de concertos em Nova Iorque, Chicago, São Francisco, Las Vegas, Los Angeles, Boston, Filadélfia e Miami. Na Europa, a digressão arrancou em Lisboa e prosseguiu em Londres, fechando agora em Paris.
Tanto o último álbum como esta digressão, ambos intitulados "Madame X", são assumidamente influenciados, criativamente, pela vivência de Madonna em Lisboa nos últimos anos, onde contactou com a cultura lusófona e latina.
O espetáculo de Madonna contou com vários bailarinos, coro e músicos, entre os quais o guitarrista Gaspar Varela, a trompetista portuguesa Jessica Pina, os percussionistas Carlos Mil-Homens e Miroca Paris e o grupo feminino cabo-verdiano Batukadeiras.
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